domingo, 12 de junho de 2011

Caravaggio dorme em molduras nebulosas, pinceladas de luz atravessam as janelas da capela, e em pé na porta sondam os fiéis que com sombras de crucifixos se transformam em mártires.
Caravaggio dorme num sonho pintado a ouro, redescoberto pelos olhos do artista, manipulado pelas mãos de mudos sinos que ostentam os cabelos de Medusa.
Caravaggio dorme, toda a luta pela demonstração celestial, secados em paredes sagradas, emoldurados em solos cléricos.
Caravaggio dorme, e com ele, a grande revolução que já molhou as pontas de um pincel.

Um comentário:

  1. ai que amiga inteligente que eu tenho!


    elisaaaa. se vc soubesse. como vc sabe? vc me escreveu no momento em que eu precisava.
    obrigada, minha linda!
    te amo, minha amiga!

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