domingo, 27 de março de 2011
Caminho vermelho
Fiz caminho inverso, primeiro lá depois cá. Terra seca em caminho vermelho. Via alguns pézinhos de grama morrendo. O sol no final do asfalto. A sombra vinha correndo atrás de mim. Ao meu encontro vinha caminhão de lata quase aos pedaços. Era um pássaro motorizado. Pista de avião na terra vermelha. Assombroso campo, bela visão. Mulequinho querendo brincar com medo da vida, se arrisca. De bike virada pra calçada se assanha ao subir o morro. Quase morro de rir ao cair. Deu tombo. Toma água. Foi sombra de avião na pista vermelha.
domingo, 20 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Minha casa
Não sentirei falta das roupas secando no varal, nem de esfregar o carpete mofado.
Sentirei saudades do cheiro do bolo de fubá da Laís saindo quentinho do forno.
Da canga aberta no chão em dia de frio, com fio e agulha espalhado pra todo lado.
De chegar alta madrugada embriagada de euforia me mandarem calar a boca.
Dos corredores gelados da Faculdade de Artes do Paraná.
Daquele tempero mineiro de cuidado e afeto, no risoto sagrado onde todos os desgostos são afogados e esquecidos.
E a sobremesa de goiabada...tão suave, tão doce, quase como um ritmo do beatles orquestrada numa caixinha de música.
As terapias em cadeiras de plásticos formam o melhor método aplicado em toda a psicologia.
A poesia dita em cada gesto de atriz, leve, chega generosa de ouvidos, composta por tijolinhos azuis, é de se queixar não ter mais ninguém assim no mundo que supra a necessidade de estar ao lado da suavidade e da força, aposta todos esses ingredientes na massa de bolo.
Como as mãos coloridas, fixadas, pintadas, como os pés, estará marcado, mesmo com tinta branca, com outras pessoas ali, lá estarão as mãos, os pés, assim estarei em casa, para casa, ao estar com vocês.
Sentirei saudades do cheiro do bolo de fubá da Laís saindo quentinho do forno.
Da canga aberta no chão em dia de frio, com fio e agulha espalhado pra todo lado.
De chegar alta madrugada embriagada de euforia me mandarem calar a boca.
Dos corredores gelados da Faculdade de Artes do Paraná.
Daquele tempero mineiro de cuidado e afeto, no risoto sagrado onde todos os desgostos são afogados e esquecidos.
E a sobremesa de goiabada...tão suave, tão doce, quase como um ritmo do beatles orquestrada numa caixinha de música.
As terapias em cadeiras de plásticos formam o melhor método aplicado em toda a psicologia.
A poesia dita em cada gesto de atriz, leve, chega generosa de ouvidos, composta por tijolinhos azuis, é de se queixar não ter mais ninguém assim no mundo que supra a necessidade de estar ao lado da suavidade e da força, aposta todos esses ingredientes na massa de bolo.
Como as mãos coloridas, fixadas, pintadas, como os pés, estará marcado, mesmo com tinta branca, com outras pessoas ali, lá estarão as mãos, os pés, assim estarei em casa, para casa, ao estar com vocês.
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