sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Silêncio

Descobri em meio as folhas secas do inverno. Enquanto as tempestades estão atissadas, e os vulcões emanam chamas da terra. Onde a lua pega fogo e os cavalos andam a noite. Nesse milharal de pessoas entrando e saindo, indo e voltando, sem métrica alguma descobri. Esse som que vem do vento da escuridão. Que completa o corpo inteiro. Som que chega suave, tem cheiro de azul e anda como bolhas a pairar no céu. Coberto pelo manto escuro e sombrio.

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