Olhos razos d'água
Fundos vazios
Astor ao fundo em frente ao toque
Como um pássaro perdido
de dedos fugidos no tempo
na lembrança da vida
Que parece jamais recuperar a distância
a frieza encostada no peito
Diz que é a força do cansaço
Viveis a ignorância da disposição
Enérgica cólera de prazer que se afoga no meio das veias azuis
apontada pela cor da pele transparente
te enxergo por dentro
A intimidade do medo compartilhado foi fato não vivido
Lembrado
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